Há dois anos, Rubro-Negro também chegava à última rodada como líder do grupo, precisando apenas de um empate fora de casa e com só uma combinação de resultados que o eliminava
O Flamengo vai para a última rodada da fase de grupos da Libertadores defendendo a liderança da chave fora de casa, precisando apenas de um empate para se classificar para as oitavas de final e com só uma combinação de resultados que o elimina. O cenário é o atual após a derrota por 2 a 1 para a LDU na noite desta quarta-feira, em Quito, no Equador (veja os melhores momentos no vídeo acima). Mas também se encaixaria no torneio dois anos atrás.
Em 2017, o Rubro-Negro chegava com os mesmos nove pontos na rodada final para enfrentar o San Lorenzo em Buenos Aires, na Argentina. O time na época dirigido por Zé Ricardo poderia empatar e saiu na frente, com gol de Rodinei. Mas levou a virada com requintes de crueldade aos 47 do segundo tempo. Ainda assim se classificaria se o Athletico-PR não ganhasse da Universidad Católica no Chile, mas a única combinação que o eliminava aconteceu.
Arão desolado em campo após a eliminação diante do San Lorenzo em 2017 — Foto: JUAN MABROMATA / AFP
Dois anos depois, o Flamengo vai visitar o Peñarol em Montevidéu, no Uruguai, no próximo dia 8 de maio, também com nove pontos e dependendo de apenas um empate. Caso saia derrotado na partida, o Rubro-Negro terá que torcer para a LDU não derrotar o San José, da Bolívia. A diferença é que desta vez o concorrente direto, no caso os equatorianos, jogarão em casa. No déjà vu, time de Abel Braga terá a missão de evitar que o filme se repita na Libertadores.
O Flamengo poderia ter se classificado antecipadamente com um empate, mas ao menos manteve a liderança do Grupo D pelo saldo de gols, graças à derrota do Peñarol por 3 a 1 para o já eliminado San José em Oruro, na Bolívia. O Rubro-Negro retorna ao Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira e volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. O time de Abel Braga estreia neste sábado contra o Cruzeiro, às 21h (de Brasília), no Maracanã.
Fonte: Ge