Ucrânia afirma ter recuperado a aldeia de Robotyne, na frente sul

 


O exército ucraniano reconquistou às forças russas a aldeia de Robotyne, na frente sul, onde as forças de Kiev têm travado uma dura ofensiva desde meados de junho, avançou a vice-ministra da Defesa esta segunda-feira. Entretanto a Rússia revelou ter abatido vários drones ucranianos nas regiões de Moscovo e Bryansk durante a última noite.

A Ucrânia afirmou nesta segunda-feira que as suas tropas libertaram a localidade de Robotyne, no sudeste, e estão a tentar avançar mais ao sul, e continuarem a contraofensiva dirigida às forças russas.

"Robotyne foi libertada. As nossas forças estão a avançar a sudeste de Robotyne e ao sul de Mala Tokmashka", anunciou a vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, à televisão ucraniana falando sobre as duas localidades na região de Zaporizhia.

"O nosso objetivo é (o Mar de) Azov"

O comandante ucraniano Skala confere que a sua força militar está a ter um sucesso significativo na frente Sul.

Skala, que liderou algumas das tropas que chegaram à aldeia recentemente libertada de Robotyne, disse à Reuters que tem a “certeza de que iremos mais rápido a partir daqui”.

“Passámos pelas principais estradas que estavam minadas. Estamos a chegar a essas linhas onde podemos avançar", acrescentou. “Não paramos por aqui. Em seguida temos Berdiansk e mais".

 E remata:“Deixei claro aos meus militares: o nosso objetivo não é Robotyne, o nosso objetivo é (o Mar de) Azov".

Drones ucranianos abatidos

Entretento, a Rússia diz ter amortizado ataques de drones ucranianos nas regiões de Moscovo e Bryansk (oeste) na noite de 27 para 28 de agosto. 

 “Não houve vítimas ou danos, de acordo com as informações iniciais”, disse Sergei Sobyanin, presidente da câmara da capital russa.

Porém os aeroportos internacionais Domodedovo e Vnukovo, em Moscovo, foram fechados para partidas e chegadas, mas por pouco tempo, informou a agência de notícias estatal russa TASS, citando o serviço aéreo.

Cidadão russo detido

Esta segunda-feira, os serviços de segurança russos (FSB) anunciaram que prenderam um cidadão russo, antigo funcionário da diplomacia norte-americana na Rússia. Está acusado de ter divulgado informações aos EUA sobre o conflito na Ucrânia.

Em comunicado, o FSB alega que Robert Chonov, “ex-funcionário do Consulado Geral Americano em Vladivostok”, recolheu desde setembro de 2022 “informações sobre a condução da operação militar especial (na Ucrânia), a mobilização (militar) em regiões russas" e "elementos problemáticos (na Rússia)".

Os serviços acrescentaram que, o cidadão russo realizou as alegadas atividades "mediante remuneração material" e a pedido dos "funcionários do departamento político da embaixada dos EUA em Moscovo”.

A acusação deixa claro que o "informador" mantinha uma "colaboração confidencial com um governo estrangeiro", no caso, com Washington. É um crime punível com até oito anos de prisão.

Segundo cargueiro sai de Odessa apesar da suspensão do acordo

Ainda no domingo, a Ucrânia deu a conhecer que zarpou um segundo navio que estava bloqueado no porto de Odessa e que chegou às águas territoriais romenas.

O cargueiro, que transportava aço destinado ao mercado africano, “navegou suavemente pelo nosso corredor temporário”, anunciou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Kiev decidiu unilateralmente estabelecer um corredor marítimo provisório no início deste mês, depois que Moscovo ter abandonado o acordo, principalmente dirigido ao escoamento de cereais ucranianos. O objetivo é garantir a segurança da navegação para o transporte de cargas de exportação, em especial cereais, a partir dos portos ucranianos.

 Fonte: RTP Notícias


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