Operação GLO inicia com fiscalização em portos no Rio

 


O objetivo é combate o tráfico de armas e drogas, além do crime organizado

Rio - A operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo começa a valer nesta segunda-feira (6). A ação foi autorizada pelo presidente Lula na última quarta-feira (1º) e a previsão é que ocorra até maio de 2024. O objetivo é combate o tráfico de armas e drogas, além do crime organizado.

Durante o início da manhã, militares da Marinha e agentes da Guarda Portuária já atuavam nos acessos ao Porto do Rio. Na entrada da Avenida Brasil, no Caju, todos os veículos foram inspecionados. Além disso, cães farejadores também estavam a postos.

A GLO abrange os portos de Itaguaí (RJ), Rio de Janeiro e Santos (SP) e os aeroportos de Guarulhos (SP) e do Galeão (RJ). De acordo com a Marinha do Brasil, cerca de 1.900 militares e 120 meios, entre navios e blindados, foram disponibilizados para participar da missão.

Além do combate ao tráfico de drogas e de armas, a missão tem por finalidade o fortalecimento do combate de outras condutas ilícitas de repercussão nacional e internacional, por meio de ações preventivas e repressivas.

O governo reforçou a segurança no Rio no mês passado, desde a Operação Maré, depois que foram revelados o esquema do tráfico da região com treinamento de guerra e armamento pesado. Além disso, o estado também viveu um caos na segurança após a morte de um miliciano em confronto com a Polícia Civil. Na ocasião, pelo menos 35 ônibus foram incendiados em retaliação à ação da polícia. Desde então, o governo federal reforçou efetivos da Força Nacional e intensificou operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal.

Entenda mais sobre a GLO

De acordo com o presidente Lula, na ação, o Exército e Aeronáutica fortalecerão as ações relativas à faixa de fronteira do Brasil com outros países. Com foco no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Enquanto a Marinha ampliará a atuação, junto à Polícia Federal, na Baía de Guanabara, Baía de Sepetiba, acessos marítimos ao Porto de Santos e Lago de Itaipu.

Haverá ainda um comitê de acompanhamento integrado por Forças Armadas e polícias federais, funcionando sob coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Ministério da Defesa. A PF também ampliará as ações de inteligência e as operações de prisões e apreensões de bens pertencentes às quadrilhas e milícias, especialmente no Rio de Janeiro.

A PRF e a Força Nacional manterão os efetivos extras que já estão atuando no policiamento ostensivo no Rio nas rodovias federais. O Ministério da Justiça e Segurança Pública, em conjunto com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, vai implantar o CIFRA (Comitê Integrado de Investigação Financeira e Recuperação de Ativos), visando enfraquecer o poder financeiro das quadrilhas.

"A situação da violência no Rio de Janeiro e em outros estados é inaceitável. Por isso, o governo federal lançou uma operação integrada de combate ao crime organizado e às milícias, com uma dezena de medidas do ministério da Justiça, em parceria com as Forças Armadas e a Polícia Federal", disse o presidente.

Fonte: O Dia online

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