Trump é retirado de comício na Pensilvânia com sangue na orelha após disparos



Agentes do Serviço Secreto socorreram ex-presidente americano às pressas

O candidato republicano à presidência americana, Donald Trump, sofreu um atentado a tiros em Butler, na Pensilvânia, neste sábado (13). Ele precisou ser retirado do palco durante um comício, após diversos disparos serem ouvidos. Trump, que iniciava seu discurso, foi visto com sangue na orelha direita depois de abaixar para se proteger, enquanto era cercado por agentes do Serviço Secreto, que o escoltaram de punho erguido, em sinal desafiador, até seu carro, diante de uma plateia cheia de apoiadores. Assista: 

"Vimos muitas pessoas se jogarem no chão, confusas. Ouvi disparos", descreveu John Yeykal, de Franklin, Pensilvânia, que assistia pela primeira vez a um comício de Trump. Enquanto muitos correram sem saber ao certo o que estava acontecendo, outros apoiadores se agacharam nas arquibancadas para se proteger dos disparos. Pouco depois, forças policiais fortemente armadas entraram no local e fizeram uma varredura.

“O Serviço Secreto implementou medidas de proteção e o ex-presidente está a salvo. Trata-se, agora, de uma investigação ativa, e mais informações serão divulgadas quando estiverem disponíveis", publicou no X o chefe de comunicação da agência, Anthony Guglielmi.

"O presidente Trump agradece às forças de ordem e às primeiras pessoas que intervieram, por sua ação rápida durante esse ato hediondo. Ele passa bem e está sendo examinado em um centro médico local. Haverá mais detalhes", completou o porta-voz da campanha republicana, Steven Cheung.
Biden se pronuncia
 
Pouco depois do atentado, o presidente Joe Biden fez um pronunciamentio à imprensa. "Estou grato por saber que ele está seguro e passa bem", disse o democrata, adversário de Trump na corrida eleitoral. "Estou rezando por ele e por sua família, e por todos aqueles que estavam no comício, enquanto aguardamos mais informações. Devemos nos unir como nação e condenar esse tipo de violência."

 
Segundo a imprensa americana, o suspeito de ter atirado em Trump está morto. Os tiros também teriam deixado outra pessoa morta. As identidades, no entanto, ainda são desconhecidas.

O líder da maioria democrata no Senado americano, Chuck Schumer, publicou no X que ficou "horrorizado" com o incidente e que está "aliviado" em saber que Trump passa bem: "A violência política não tem lugar em nosso país", afirmou, assim como o ex-presidente democrata Barack Obama.

O bilionário Elon Musk manifestou na mesma rede apoio a Trump, e disse que deseja ao republicano uma pronta recuperação.

O comício era o último de Trump antes da convenção republicana na qual ele será nomeado oficialmente candidato do partido para enfrentar o democrata e presidente Joe Biden em novembro.
*Com informações da AFP

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