Claudia Leitte explica motivo de ser evangélica e cantar no Carnaval





Cantora enfrentou conflitos internos por conta da profissão e a fé

Rio - Claudia Leitte abriu o jogo sobre continuar se apresentado no Carnaval mesmo sendo evangélica. A cantora de 45 anos esclareceu como lida com as críticas e o revelou que enfrentou um conflito interno entre a religião e o gênero musical que ela canta. 

"Já existiu. Mas é um questionamento massa, inclusive. Para si mesmo. Porque faz você ficar mais no lugar onde tem que ficar. Na sua fé. É um negócio muito doido, porque isso é desse tempo agora. E eu sou cristã há muito mais tempo. Tem uma galera que se converteu ao cristianismo e a gente trabalha. É o nosso trabalho. E a nossa cultura também. É a minha cultura", contou no "Flow Podcast". 

A cantora disse ter encontrado um equilíbrio para não internalizar as opiniões que vem de fora. "É mais você aprender a administrar as vozes que não são da sua cabeça. Porque, quando elas passam a ser as vozes da sua cabeça, aí é que dá ruim. Eu já tive esse questionamento, mas não tenho mais há muito tempo, graças a Deus. Minha relação é com Jesus. Ele não é só o cara que morreu na cruz por mim. Ele é meu melhor amigo", declarou Claudia. 



 Denúncia por Racismo ReligiosoEm dezembro do ano passado, a artista se envolveu em uma polêmica ao alterar o nome de uma orixá das religiões de matriz africana na música "Caranguejo (Cata Caranguejo)". Claudia Leitte trocou o verso 'Saudando a rainha Iemanjá' por 'Só louvo meu rei Yeshua'. 

O Ministério Público da Bahia instaurou inquérito para investigar um possível crime de racismo religioso cometido pela cantora. A denúncia foi feita pela Iyalorixá Jaciara Ribeiro e do Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro). O caso foi instaurado pela Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa.

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